sexta-feira, 9 de novembro de 2012

A evolução da psicologia e do comportamento.

Toda e qualquer produção humana tem por trás de si a contribuição de inúmeros homens, que, num tempo anterior ao presente, fizeram indagações, realizaram descobertas, inventaram técnicas e desenvolveram ideias, isto é, por trás de qualquer produção material ou espiritual, existe a História.

A história do pensamento humano tem um momento áureo na Antiguidade, entre os gregos até a dominação romana, às vésperas da era cristã. Na Grécia, entre os filósofos gregos surge a primeira tentativa de sistematizar uma Psicologia. O próprio termo psicologia vem do grego psyché, que significa alma, e de logos, que significa razão. Portanto, etimologicamente, psicologia significa “estudo da alma”.
 

É com Sócrates que a Psicologia na Antiguidade ganha consistência. Sua principal preocupação era com o limite que separa o homem dos animais. Desta forma, postulava que a principal característica humana era a razão. A razão permitia ao homem sobrepor-se aos instintos, que seriam a base da irracionalidade. Podemos observar claramente esse “limite” no filme “A guerra do fogo”, Jean Jacques Annaud que aborda a pré-história tendo como meta retratar como decorreu a vida do homem há 80.000 anos atrás, quando a terra era habitada por seres primitivos, vivendo em cavernas, em grupos nômades, ao lado animais pré-históricos, como o tigre dente-de-sabre, o mamute.


Às vésperas da era cristã, surge o Império Romano. Uma das principais características desse período é o aparecimento e desenvolvimento do cristianismo (uma força religiosa que passa a força política dominante). Nesse período a Psicologia relacionava-se basicamente com o conhecimento religioso, já que, ao lado do poder econômico e político, a Igreja Católica também monopolizava o saber e, consequentemente, o estudo do psiquismo.

No século 19, destaca-se o papel da ciência, e seu avanço torna-se necessário. O crescimento da nova ordem econômica, o capitalismo, traz consigo o processo de industrialização, para o qual a ciência deveria dar respostas e soluções práticas no campo da técnica. Há, então, um impulso muito grande para o desenvolvimento da ciência, enquanto um sustentáculo da nova ordem econômica e social, e dos problemas colocados por ela. E foi também nesse período que surgiu a psicologia científica com a psicofísica, que visa medir o mental de forma quantitativa e procura estabelecer uma ligação entre o físico e o psicológico. Dessa forma, a psicologia passou a fazer parte das ciências objetivas.

Por fim, podemos perceber que tanto a evolução da psicologia como do comportamento (abordada no filme A Guerra do Fogo) possibilitou ao homem relacionar e desenvolver-se perante o surgimento de novas “formas de vida” como o capitalismo, que visa o lucro e a mecanização do homem (homens-máquinas). Então, será mesmo que essa evolução foi benéfica ou trouxe o grande mal do século?



Por: Isadora Silva

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